segunda-feira

Concentração do Fã Club STAR TREK

O Fã Club STAR TREK promoveu mais uma concentraçao, desta vez na Serra de Arouca! De salientar a participação da equipa ENTERPRISE Quinta da Costeira que vestida a rigor apresentou-se muito animada vencendo várias provas. Na foto temos o Buraco Negro, o Super Gota, Casulo Klingon, Mr. Spock, o Andróide Pitosga e a Alheira de Vénus.

Mas final... Qual é o tema da palestra???

"As Aventuras do Prof. Cesário..."

Extraído do Jornal de Negócios Online de 15/01/2007

QREN – uma agenda de mudança para uma mudança de agenda

Em tempo de Apresentação Pública e entrega às Autoridades Comunitárias do QREN, importa de forma clara deixar expressas algumas notas que nos parecem decisivas sobre este novo Pacote de "Fundos Estruturais". Mais do que nunca, estamos perante a Oportunidade duma Agenda de Mudança que só se concretizará com uma verdadeira Mudança de Agenda e a Responsabilidade Colectiva da Sociedade Civil será um passo fundamental para o seu êxito. Neste sentido, a aposta nos Factores Dinâmicos de Competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas é um contributo central para a correcção das graves assimetrias sociais e regionais que continuam a imperar. O "novo paradigma" dos Fundos Estruturais radica nesse sentido na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e conhecimento serem capazes de induzir novas formas de integração social e territorial capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema nacional. Terá que ser capaz de assentar em "referências estratégicas" que evidenciam a opção pela mudança e a segurança pela mobilização de projectos para o futuro.

O Papel do Conhecimento Mais do que nunca, as Políticas do Conhecimento deverão assumir-se como o grande referencial de aposta da actuação dos agentes públicos. Importa assumir que a convergência estrutural é uma condição necessária da convergência real e nesse sentido há que clarificar a opção a opção em termos do impacto sistémico das políticas de inovação e produtividade. A aposta tem que ser clara: recentrar as políticas do conhecimento na empresa e na sua envolvente, adoptar uma visão sistémica da parceria estratégica entre a economia e a tecnologia, consolidar as lógicas "technology-push" e "demand-pull" como atributos de equilíbrio dum mercado dinâmico, fazer dos "Clusters de Inovação" o eixo de recentragem dos financiamentos seleccionados e de alavancagem do IDE de alto valor acrescentado como o elemento qualificador da distinção estratégica para o futuro. Importa dar ao PNACE e ao Plano Tecnológico o verdadeiro estatuto formal de Plataformas de Coordenação Estratégica da implementação efectiva das Políticas do Conhecimento, fazendo convergir o papel das Agências Públicas num compromisso operativo essencial entre a concepção técnica das políticas e a monitorização adequada da sua implantação no terreno. Há que saber levar longe o jogo da "cumplicidade estratégica" entre actores complementares do Sistema Nacional do Conhecimento e não se pode mais tolerar a ausência duma Cooperação Operativa capaz de potenciar os resultados efectivos das políticas públicas da inovação e produtividade.

O Papel do Território O Desenvolvimento Estratégico do país assenta no equilíbrio da evolução económica e social do território. O novo paradigma da aposta das políticas públicas, tendo por base o QREN, assenta na competitividade como a condição central de atractividade dos territórios articulada com objectivos claros de coesão social e sustentabilidade ambiental. Importa por isso reforçar e valorizar os sistemas territoriais de inovação, apostando nos "Clusters de Inovação" como Pólos de uma Nova Centralidade envolvendo os diferentes actores do território. O acesso ao financiamento por parte dos territórios tem que assentar na lógica da discriminação positiva e por isso o caminho é claro na aposta da qualificação dos territórios inteligentes. Potenciar as "âncoras de conhecimento" de base territorial que são já hoje as Universidades e Politécnicos no sentido de as dotar de mecanismos práticos de "indução de criação de valor" centrados na empresa é o único caminho possível. Os "actores do conhecimento" serão chamados a responder pelos resultados conseguidos na captação de oportunidades empresariais para os territórios e competirá às agências públicas uma monitorização permanente adequada dos resultados conseguidos em matéria de "clusterização do valor".

O Papel das Pessoas A aposta na qualificação, como elemento adicional da política pública ligada ao QREN, tem que assentar no paradigma da ambição da última oportunidade. Importa apostar na preparação de "trabalhadores criativos", capazes de induzir na economia um capital de conhecimento estratégico atractivo do investimento e do valor. Não há mais tempo para a qualificação do "stuck in the middle", sem oportunidade no mercado, e a apostas mais básicas e iniciais correspondem a uma intervenção social que ao Estado caberá sempre liderar. A garantia do acesso universal à qualificação, numa lógica de coesão social e territorial, é um imperativo da democracia. Mas importa mais o "imperativo da criatividade". Fazer convergir os apoios públicos no novo QREN para a selectividade e distinção dos verdadeiros elementos indutores de investimento – a tecnologia, a imagem de marca, o valor transaccionável nos circuitos internacionais. Precisamos que os Centros de Competência que temos entre nós se focalizem na qualificação de verdadeiros "trabalhadores criativos" e que a lógica dos "Clusters de Inovação" se afirme como a centralidade de novos pólos de conhecimento, investimento e agregação de massa crítica interoperável nas grandes redes internacionais. É por isso que a transversalização, inovação e territorialização das políticas públicas tem que ser a marca do QREN. Pretendem-se políticas do conhecimento, centradas em territórios inteligentes e apostas na dinamização de verdadeiros "trabalhadores criativos". Ideias muito simples e claras e para as quais mais não é necessário do que um pacto de "cumplicidade estratégica" e "convergência operacional" entre todos os que têm responsabilidades – actores públicos, empresas, Universidades e Centros de Saber.